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 Paulo de A. Ourives - Jornalista




Paulo de Almeida Ourives

Pós-Graduado em Assessoria de Comunicação pelo UNIFLU-FAFIC - Faculdade de Filosofia de Campos e Bacharel em Comunicação Social com especialização em Jornalismo.

 

 

Início


As minhas primeiras experiências ou contato com a imprensa e o jornalismo ocorreram ao longo do tempo em que acompanhei meu pai em seus trabalhos pelas redações dos jornais e das emissoras de rádio.

Creio que tudo começou, quando fui incumbido de fazer a pesquisa sobre o futebol de Campos, que resultou no livro "História do Futebol Campista".

A pesquisa esportiva foi o primeiro passo para tomar gosto por essa profissão, já que o jornalista nada mais é do que um pesquisador nato. E através de suas pesquisas conseguimos alcançar mais conhecimentos.

Depois dessa pesquisa, ainda participei de outra pesquisa, sobre a vida parlamentar do ex-deputado sanjoanense, Simão Mansur, que era proprietário do Jornal Folha do Povo, que possui importância muito grande para a diagramação dos jornais de Campos, assim como o Última Hora é para os jornais do Rio e do país.

Ressalte-se também o fato de que sempre gostei de ler, e li muito.

Entre os meus autores nacionais preferidos estão, Erico Veríssimo e Machado de Assis, na literatura; e na imprensa, Geraldo Romualdo da Silva, Ruy Porto, Nelson Rodrigues, Fernando Calazans e mais um ou outro que não me recordo.

Paralelo a isso, li "Fernão Capelo Gaivota", que tem uma importância muito grande em minha vida, pelo seu conteúdo, como também "Papillon - o homem que fugiu do inferno", pela narrativa detalhista e vibrante, da trama. Além de autores como Sidney Sheldon, Morris West, Sir Arthur Conan Doyle - e seu personagem, Sherlock Holmes -, entrou outros.

Em 1984, já estava residindo no Espírito Santo, e só voltei a ter contato com a imprensa no início da década de 90, quando meu pai, Paulo Ourives, lançou a revista Momento.

Iniciei no setor de expedição e entrega de correspondências para os órgãos públicos mas também para as agências publicitárias capixabas.

Anos depois, quando a revista já tinha pelo menos 5 anos, passei a atuar na redação de notícias, e colaborando como sub-editor, já que recebia os press-releases do governo do estado, senado federal, e aproveitava algumas matérias para reescrevê-las e vê-las publicadas na revista.

E foi no número XX da revista Momento que escrevi meu primeiro artigo, com o título "xxx".

Depois no número XX, publiquei uma matéria sobre culinária com o título "xxx".

E os artigos "xxx" e "xxx" na edição final, que foi publicada uma semana antes da Copa do Mundo de 1998, na França. Cujos artigos foram elogiados por meu pai, que indagava como sabia de tudo o que havia escrito? E respondi-lhe que só conheci os detalhes por ter acompanhado o que outros jornalistas haviam escrito sobre as seleções brasileiras de 1958, 1962 e 1970.

No final de 1998 depois de ver meu pai convalescendo de um AVC, e já ter perdido minha mãe em 1995, vi que não tinha mais interesse em continuar a viver naquele estado. Mudando-me para o Estado do Rio, quando Anthony Garotinho iniciava seu trabalho no Palácio Guanabara.

Em 2000, retornei para Campos, trazendo meu pai que havia sofrido uma isquemia cerebral que o prostrou em uma cadeira de rodas.

Assim, pouco tempo depois já estava trabalhando com o ex-vice-prefeito Geraldo Siqueira Pudim, em sua assessoria de imprensa.

Em agosto de 2001, consegui entrar no Jornal A Cidade e trabalhei nesse jornal por oito meses, indo até março de 2002. Nesse jornal atuei como repórter das editorias de geral e polícia, mas fiz algumas matérias versando sobre esportes, e escrevi alguns artigos, como "Campos não tem memória", onde critiquei o fato do município não possuir um projeto de memória da sua história e também do futebol, e "Vamos repensar o carnaval?", onde questionei a forma como o carnaval campista era levado a termo, com atrasos, falta de organização e segurança.

Na editoria de geral, cheguei a fazer matérias polêmicas, como uma em que dois policiais rodoviários apreenderam o veículo de uma cidadão capixaba, e depois fui cassado por esses dois policiais que tentaram me processar com base na Lei de Imprensa.

Outra matéria que fiz e que foi polêmica foi quando descobri que o tijolo utilizado na construção da Casa da Cidadania, era feito de areia.

Saí no ano seguinte, por ver que o jornal não me dava apoio logístico para realizar meu trabalho.

Vale ressaltar que antes e depois de trabalhar no Jornal A Cidade cheguei a colocar na rua o Jornal Momento, sendo que no primeiro número dele, escrevi um artigo versando sobre a possibilidade da atual prefeita conseguir se eleger como a primeira governadora do Estado do Rio. O artigo serviu de base para que o ex-presidente do PSB, José Carlos Fontes, fizesse reiterado apelo à nossa prefeita para que ela aquiescesse da idéia e aceitasse o fato de que naquele momento o seu nome era viável politicamente, para concorrer e vencer o pleito estadual.

Em 2002, logo depois de sair do jornal fiz meu primeiro vestibular e fui o 14º colocado naquele vestibular para comunicação Social.

Iniciei a faculdade no segundo semestre desse ano, e tive meu primeiro contato com a Folkcom, quando um dos professores solicitou uma pesquisa sobre assuntos folkcomunicacionais. Fiz um projeto sobre o chuvisco e o apresentei na VI Conferência Brasileira de Folkcomunicação, sendo esse o primeiro trabalho de culinária na folkcom.

Nos anos seguintes, 2003 e 2004, integrei-me ao primeiro grupo de pesquisadores do NIPEC - Núcleo de Iniciação à Pesquisa Científica em Comunicação, no projeto "Reminiscências culturais dos aceiros da Baixada Campista", onde percorri toda a Baixada Campista atrás de resquícios da cultura daquela região do município, como as danças, Mana-Chica, Lanceiro, Fado, Mazurca, e Jongo. As tradições religiosas e o pagamento de promessas. O trabalho e a fé das rezadeiras que aliviavam as dores do campista dessa região da cidade. E também referências lingüísticas típicas do campista, como o cabrunco, lamparão, lambreta, engomador, baleba, friso, de-já-hoje, in-demora, etc, que resultaram no dicionário de campistês que foi publicado no livro "Muata Calombo", de Orávio de Campos Soares.

Em seguida, tentei participar da VII Conferência que aconteceu em Lajeado-RS, com um trabalho sobre o marketing político no carnaval campista, que veio a ser meu trabalho de conclusão de curso, anos depois, mas foi publicado em uma revista internacional de folkcomunicação.

Em 2005, participei da VIII Conferência Brasileira de Folkcomunicação, com o trabalho "Os Milagres de Santo Antônio Casamenteiro". Essa conferência foi realizada no Ceut - Centro Universitário de Teresina-PI, e meu trabalho foi publicado nos anais dessa conferência anos depois.

Em 2007, conclui a graduação, tornando-me Bacharel em Comunicação com especialização em Jornalismo, e no ano seguinte, conclui a pós-graduação em Assessoria de Comunicação Pública e Privada.

No início desse ano, fui convidado pelo Secretário de Cultura e presidente da Fundação Teatro Municipal Trianon, Orávio de Campos Soares, a integrar sua equipe de trabalho, e também a ocupar o cargo de secretário-executivo do Conselho Municipal de Cultura, criando para isso um blog, onde serão postadas todas as notícias relativas as reuniões do Conselho.

Nesses anos todos em que estive na faculdade aproveitei o tempo para fazer alguns cursos e oficinas como as de Editoração Eletrônica em Page Maker, Introdução ao Corel Draw, Webjornalismo pela Knight Courses que é uma empresa da Universidade do Texas, e outros cursos pela Internet.

Tenho vários bloggers, como àqueles que versam sobre meu Curriculum Vitae, e os projetos realizados para o Nipec e Folkcom, além de bloggers que versam sobre os meus trabalhos de estágio onde posto os relatórios de trabalho. E há um sobre o relatório de notícias que são apresentadas diariamente no programa "Página Aberta". Quanto a esse programa, trabalhei como redator noticiarista de novembro de 2008 a maio de 2009. Ainda em 2009 fui convidado a trabalhar como Assistente Especial do Secretário de Cultura encerrando meus trabalhos em março de 2010, quando fui exonerado.